segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Chuvas no Sertão




Após um longo período de sêca, chuvas sazonais, voltam a cair na Micro-Região de Ireçê trazendo
esperanças e renovando os ânimos de agricultores, pecuaristas e sertanejos. Com as chuvas que caíram
sobre a região já se vê barragens e lagoas cheias de água e a agricultura em desenvolvimento. Antes da chuvas a situação era dramática, o lençol freático se encontrava muito baixo o que vinha comprometendo a prática da agricultura irrigada, agora recuperado, há grande expectativa na produção da agricultura de sequeiro e irrigada. Estima-se que o volume de chuva tenha variado entre 250 e 450 mm, uma boa média 
para os meses novembro/dezembro.  



veja também aspectos da catinga após as chuvas;



                                          barreiro

                                          lagoa

                                         

                                         rebanho de emas, ave simbolo da caatinga

                                           

                                          propriedade de agricultor familiar





                                                       

terça-feira, 22 de outubro de 2013

PERDÃO ESTRATÉGICO




"O PERDÃO DAS DIVIDAS DOS 12 PAÍSES DO CONTINENTE AFRICANO PELA ENTÃO PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF, NADA TEM A VER COM AÇÕES HUMANITÁRIAS"  


    foto revista veja. julho/2013


 'Entre o rol de beneficiados inclui também alguns tiranos."




A presidente Dilma Rousseff perdoa divida de 840 milhões de dólares. O valor equivale ao total da divida que 12 países do continente africano, contraídas nos anos 1970 e 1980, quando deixaram de honrar negócios com empresas estatais e empresas privadas.Ai cabe uma pergunta: Honrarem investimentos que não deram lucros ou empréstimos não pagos?. 
Neste perdão não houve nada de humanitário e sim interesses econômicos como; financiar através do BNDES ( o órgão acaba de aprovar a criação de um escritório na Africa do Sul) negócios relacionados à exploração nas áreas de mineração e agricultura por empresas "amigas" (entenda como amigas aquelas que financiam campanhas politicas), e para isso tem que enxugar a "maquina", isto porque, a legislação nacional impede a concessão de benefícios a nações com dividas atrasadas junto ao Brasil.
"O valor do qual o Brasil abriu mão não é alto, mas gesto manterá aberto todo o mercado africano, onde a balança comercial pende para nós" defende o embaixador do Brasil em Washington, Roberto Abdenur.   
Certo é que o contribuinte pagará a conta dos nababos. Teodoro Obiang  e Omar Al Bashir, pois estes tem "muito a oferecer aos interesses do Brasil" ( dos políticos empresários).
Para nós pequenos agricultores da micro região de Irecê e do nordeste em geral, recebemos da presidente Dilma um veto para o não pagamento das dividas securitizadas que já vem rolando a quase 20 anos. Também nada temos para dar em troca do perdão pois até o voto é obrigatório a titulo de perder benefícios sociais. Com certeza não é esse Brasil que queremos!.
fonte de pesquisa; revista veja julho de 2013



Veja também relinquias do Brasil:
















domingo, 20 de outubro de 2013

TEMPO DE OPORTUNIDADE



Mudanças climáticas. Catástrofes naturais. Devastação de florestas. Consumo desenfreado. Quem ainda não se sentiu angustiado com a possibilidade do fim do planeta? Para o historiador  José Augusto Pádua, este é na verdade, um momento de oportunidades. "Ao invés de ver tudo isso na defensiva ou como um entrave , devemos encarar a coisa como uma alternativa".
Alterações climáticas, poluição ambiental,desenvolvimento da engenharia genética etc, fazem parte da agenda ambiental global. estas transformações no entanto criam alternativas para pesquisas relacionadas a prover suporte a presença humana no planeta. Um dos paradigmas modernos para a conservação da natureza é desenvolvimento sustentável o qual defende o funcionamento dos sistemas e o equilibro climático no sentido de não prejudicar a economia e as demandas concretas das sociedades. Mas quem está mais ameaçado são os seres humanos em razão da inviabilização de estruturas complexas criadas pela civilização. Em 1800 menos de 2% da população humana era urbana hoje, já estamos próximo dos 60%.em apenas 200 anos. Questões culturais e mudanças sociais são dilemas de uma sociedade cada vez mais globalizada.   fonte ; revista de história  da biblioteca nacional.


Sessão de fotos;













terça-feira, 15 de outubro de 2013

E Agora José?

 

"A vaca não vai mais pro brejo,... porque não há mais brejo!"

E agora José? diria o cantor e compositor ,Paulo Diniz.
diante da utopia, sonho irrealizável, de ver as coisas melhorar, e a chuva que não veio. "Se você morresse...mas você não morre", você é duro José sertanejo. Seguir adiante é o que lhe resta, Vai em busca de alimento, palma forrageira, refugo de cenoura, tubérculos e folhas, tomates , folhas e ramos ( produtos provenientes da agricultura irrigada que não foram aproveitados no mercado ), para alimentar suas vaquinhas. Também nisso há um agravante; é que estes refugos contem resíduos de agrotóxicos que tanto pode contaminar a carne do animal como o leite deste mas, quem se importa com isso? Ele mesmo, José, come e bebe desse leite pois, é a opção dele continuar vivendo e "marchando", para onde?


                                       vacas alimentando se de palma forrageira

                                        vacasse alimentando se de refugos do tomate 

                                       vacas pastando a campo de restos de culturas


                                          O caroá e a macambira encontrados na caatinga são também fontes de alimento                                           para bovinos

                                            folhas e ramos funcionam como volumoso
                                                









sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Campo de Refugiados


RETRATO DA INJUSTIÇA  HUMANA





      "DO CONFLITO ÁRABE-ISRAELENSE AINDA NÃO RESOLVIDO, HOJE, CONTA COM  A QUARTA  GERAÇÃO DE REFUGIADOS."          

Milhares de pessoas deixam suas casas e vão buscar abrigo em países vizinhos, para fugir da violência gerada por conflitos armados ou que são alvos de perseguições politicas, raciais,religiosa ou nacionalidade.
(G1 São Paulo) . Em 1950 os refugiados "oficiais" eram pouco menos de 915 mil, atualmente são mais de 4 milhões; mas por trás desses dados apontados aqui escondem uma realidade mais amarga, porque entre os refugiados há os que , ainda hoje, vivem exclusivamente nos campos administrados pela ONU.( aos quais se deveria acrescentar os números dos  campos não "oficiais." )  Eis os dados: Jordânia 10 campos para 280 mil refugiados, Síria 10 campos para 112 mil , Libano 12 campos 210 mil, Gaza 8 campos 417 mil, Camp Beach 78 mil, cisjordânia 19 campos 181 mil refugiados.
fonte; (www.30giorni.it )




veja  também:

Angico - na estação de florada.